BEAUTY RAINBOW  por David do Carmo

David do Carmo é colunista da revista HM e a cada edição mostra a beleza de cada um ser exatamente o que é.

CARA LIMPA

Os cuidados com a pele e cabelo deixaram de ser há muito tempo privilégios das mulheres. Sim, a cada dia que passa os rituais de beleza se tornam mais comuns e corriqueiros entre o público masculino. E aí podemos destacar nomes como Cristiano Ronaldo, Diplo, Chris Pratt, John Stamos entre tantos outros que não se intimidam nem um pouquinho em mostrar nas suas redes sociais seus rituais de beleza com creminhos coloridos sobre o rosto. Ponto pros meninos! Um dos itens que mais vem ganhando o coração dos marmanjos mais antenados no autocuidado são as máscaras faciais. Além de promoverem hidratação e nutrição visíveis à pele, colaboram perfeitamente com momentos de relaxamento.

Nas prateleiras das farmácias e perfumarias é possível encontrar opções que prometem trazer frescor, evitar oleosidade, adiar o envelhecimento, acalmar a pele pós barbear e por aí vai. Tem pra todos os gostos, bolsos e finalidades. São fáceis de aplicar e não é necessário ter uma super habilidade. Selecionamos três boas opções à venda no mercado:

 

Perfecta Masks Multi Hyaluron – Tem formulação com alta concentração de ácido hialurônico, que proporciona hidratação profunda, firmeza e suavização das rugas e linhas de expressão do rosto. @perfecta_masks

Vult Máscara Detox de Carvão – Possui mix de extratos vegetais e carvão ativado, é livre de óleos, parabenos e não é testada em animais. Tem ação purificante, antioxidante e calmante.@vult

 Pozzi Máscara Facial Black Detox – À base de argila negra e carvão ativado, dois componentes que juntos agem contra os efeitos da poluição na pele. Além disso, é uma ótima aposta para quem quer uma pele mais iluminada, suave e sem manchas. @pozzi

 

PARADA LGBT EM NOVO DIA

E não é que a pandemia do Coronavírus está aí causando o maior rebuliço em todos os segmentos e no dia a dia de todos nós?

Muitos eventos de grande expressão foram temporariamente cancelados ou adiados com a finalidade de evitar as aglomerações de pessoas e consequentemente a propagação do vírus. Em especial, um destes importantes eventos que teve sua data alterada é a 24ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Inicialmente prevista para rolar no dia 14 de junho, a edição de 2020 agora será realizada no dia 22 de novembro das 10h00 a 18h00 na avenida Paulista. O tema selecionado este ano é: “Sejamos o pesadelo dos que querem roubar nossa democracia”.  Nos vemos lá. @paradasp

 

“CURA GAY”, UMA PIADA 

Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) deu um show de civilidade e cidadania, votou em plenário por manter a suspensão da decisão que autorizava a psicólogos aplicarem terapias de conversão, a famosa “cura gay”, em pessoas LGBTQ+. Em resolução, a ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, acompanhada de outros ministros, apontou que não cabe a profissionais da área oferecer qualquer tipo de prática.

Vale lembrar que em janeiro, também deste ano, o STF já havia derrubado uma ação popular movida por um grupo de psicólogos, alinhados a questões religiosas, que defendem a terapia de conversão. É isso aí, tomou?

 

 

 

 

 

 

 

VIVA AS DIFERENÇAS      

Ao longo de algumas edições desta coluna, estamos apresentando um glossário básico de conceitos, mitos e medos que ainda são dúvidas no cotidiano de muitas pessoas. Continue com a gente!

 Drag Queen ou Drag King é uma expressão de gênero artística e temporária. O artista que se veste, de maneira estereotipada, conforme o gênero masculino (drag king) ou feminino (drag queen), para fins artísticos ou de entretenimento. A sua personagem não tem relação com sua identidade de gênero ou orientação sexual.

 Crossdresser é o termo se refere tipicamente a homens que usam esporadicamente roupas, maquiagem e acessórios culturalmente associados às mulheres. Essa prática é uma forma de expressão de gênero e não é realizada para fins artísticos.

Travesti é uma construção de identidade de gênero feminina e latinoamericana. A travesti foi designada homem ao nascer, mas se reconhece numa identidade feminina. O termo foi por muito tempo utilizado de forma pejorativa, mas tem sido ressignificado pelo movimento LGBT, como forma de reconhecer a importância da mobilização das travestis na luta por direitos igualitários no Brasil.

 

 Veja a coluna completa de David do Carmo na HM edição 26