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A semana começou diferente para a beleza profissional. Entre idas e vindas de datas, protocolos, manifestações de classe e ajustes de funcionamento, os salões de beleza da cidade de São Paulo tiveram a permissão para reabertura nesta última segunda, dia 06 de julho, seguindo o plano de flexibilização adotado pela Prefeitura paulistana. Fechados desde março, quando a pandemia do coronavírus manteve milhões de brasileiros em isolamento dentro de casa, os salões foram impedidos de abrir as portas em muitas cidades do país, uma vez que não são considerados serviços essenciais.

Neste primeiro dia, a ansiedade foi a palavra de ordem:  todos querendo saber como seria o comportamento do profissional e do cliente na cidade brasileira que comporta um número gigantesco de salões e centros de beleza. Além disso, o aspecto financeiro também contou bastante já que os meses de fechamento impactaram consideravelmente os bolsos de todos os envolvidos nos serviços. De acordo com Márcio Michelasi, Presidente do Sindicato Nacional Pró-Beleza os dados são muito ruins: quase 20% dos salões fecharam as portas (sem previsão de recuperação e reabertura) e que grande parte dos profissionais não tem recursos suficientes para se manter minimamente.

E como foi, afinal, esta retomada? “Foi muito boa, estamos muito felizes. Acho que todos aguardávamos a oportunidade da volta digna ao trabalho, de encontrarmos nossas queridas amigas clientes. Aqui, por sermos um estúdio, já temos atendimento reduzido e estamos levando muito a sério todos os mandamentos dos protocolos de segurança. Queremos que todos se sintam bem, seguros e bem tratados. Na segunda fizemos 3 atendimentos. Com o tempo, as pessoas vão ver que estamos seguros e voltarão com a frequência normal”, conta Luciana Alvarez, do Ellasstudio.

“Eu resolvi abrir apenas na terça a fim de evitar a loucura da segunda e de me preparar para receber muito bem minhas clientes. Foi um dia ótimo, estou muito feliz. Neste período todo eu me organizei para esta volta. Queria que a clientela se sentisse ainda mais acolhida, não indo em direção a algo perigoso, arriscado. Então, além de praticar todos os itens do protocolo de saúde, repaginei o ambiente com uma reforma que deixou mais áreas livres, privilegiou o ambiente paisagístico e trouxe aconchego. Enchi o salão de flores, recebi cada uma como amigas que são, com todo o carinho, segurança e atenção, explica o expert Eron Araújo, do Eron Araújo Salon.

Rosângela Barchetta, sócia e gestora do Studio W, relata que o primeiro dia foi muito bom. “Trabalhamos com quadro bem reduzidos, fluxo menor e controlado de pessoas. Porém, todo profissional fez atendimento. Estamos super rigorosos com os protocolos e eu fico mesmo em cima para que tudo seja feito da maneira correta. Precisamos ficar sempre atentos”, ressalta a empresária.

 

 

Matéria de Deise Garcia.

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