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Pesquisa da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) revela que o setor apresentou alta de 0,8 % em faturamento no primeiro semestre de 2020, quando comparado ao mesmo período de 2019.

O destaque fica para o mês de junho que registrou alta de 4,9% em valor de vendas, sendo grande parte desse crescimento puxado pela chamada

“cesta Covid-19 de consumo”, que abrange álcool em gel, sabonetes (líquido e em barra), papel higiênico, lenços de papel descartáveis e toalhas de papel multiuso. Todos estes produtos, juntos, tiveram um crescimento de 12,8% em junho e de 19,7% no acumulado do primeiro semestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

 

De acordo com o presidente-executivo da ABIHPEC, João Carlos Basilio, “Diante do momento de combate ao coronavírus e a necessidade de reforço dos hábitos de higiene, a essencialidade destes produtos ficou ainda mais clara e, os consumidores inseriram tais itens no seu dia a dia, de maneira ainda mais forte”.

 

Outro fator do bom desempenho do mês de junho se deve ao segmento de Perfumaria, com uma alta de 20,7% devido às fortes promoções do varejo para o Dia dos Namorados.

Apesar das incertezas, as empresas do setor de HPPC esperam um melhor resultado no segundo semestre deste ano e estimam um crescimento de 1,1%, para o fechamento de 2020, porém, seguindo um ritmo de recuperação mais contido, uma vez que que o cenário segue bastante desafiador. As empresas do segmento esperam que as vendas de produtos sigam a tendência geral com taxas de crescimento para alguns itens, sobretudo os da cesta Covid-19 de consumo.

João Carlos Basilio reforça que “este potencial poderia ser melhor aproveitado caso tivéssemos um ambiente mais favorável para os negócios, e estímulos para ampliação da produção; ao gerar oportunidades de emprego por meio dos distintos canais de atuação, o setor proporciona um efeito multiplicador positivo, movendo a Economia, promovendo o empreendedorismo e a competitividade, sem falar no incentivo à profissionalização, gerando autoestima profissional”.

 

Matéria de Caio Camargo 

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