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A L’Oréal anuncia um plano de sustentabilidade no curto e médio prazo que vai tornar a empresa mais “verde” até 2030. Para se ter uma ideia, até o fim de 2020, nenhum ingrediente usado nos produtos da companhia estará relacionado ao desmatamento.

Um bilhão e quinhentos milhões de pessoas consomem os artigos da multinacional francesa ao redor do planeta. Até 2025, a L’Oréal pretende que todas as suas instalações, inclusive fábricas, sejam 100% supridas com energia de fontes renováveis.

Alexandra Palt

De acordo com Alexandra Palt, vice-presidente global de sustentabilidade, hoje, a meta é reduzir 50% nas emissões diretas de carbono dos seus fornecedores estratégicos, na comparação com 2016.

São abastecedores diretos que respondem por 80% das compras da companhia. Todos os fornecedores já precisam ter uma política de sustentabilidade e informar suas emissões de carbono.

Alexandra Palt assinala que “A L’Oréal avalia cada provisor pela sua capacidade de inovação, performance econômica e, também, pelo seu desempenho em termos de sustentabilidade”.

Agora, haverá um passo adiante: a companhia não deseja apenas que o parceiro informe suas emissões de carbono e que tenha um plano de como reduzi-las. A L’Oréal vai se empenhar nos resultados conjuntos e acompanhará os fornecedores para que eles possam reduzir suas emissões de carbono.

O compromisso da multinacional francesa é de que, até 2030, 100% dos insumos baseados em materiais ou processos biológicos serão rastreáveis desde a origem e provenientes de fontes sustentáveis.

 

Atualmente, 66% da energia usada nas instalações industriais provêm de fontes renováveis. No setor administrativo, o percentual supera 50%. A companhia não revela o valor investido no plano global.

Recentemente, o presidente executivo da empresa, Jean-Paul Aragon, afirmou que o mundo vive uma emergência em termos ambientais. E será preciso lançar mão de todos os esforços, no plano público e privado, contra esse quadro negativo.

A vice-presidente global de sustentabilidade, Alexandra Palt, na mesma linha é ainda mais franca: “Nós acreditamos na ciência. Hoje os cientistas nos dizem, e esta não é apenas uma hipótese de um cientista, mas de 99% deles, que a atividade humana vai colocar em risco o espaço operacional seguro para a espécie humana”, garante.

 

Matéria de  Caio Camargo

 

Fonte: Valor Econômico

 

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