em Colunistas, Debora Venturini

Caro leitor, que prazer e honra compartilhar novamente meus insights sobre pessoas na coluna HM!

Em junho tive a oportunidade de me conectar à você por aqui, trazendo o autoconhecimento  para o foco, e nesta oportunidade decidi manter os “holofotes” sobre o SER humano (afinal, essa é mesmo a minha praia, rs), e te  convido a refletir e responder para si: VOCE QUER SER FELIZ OU QUER TER RAZÃO?

Há 18 anos atrás, quando iniciei minha carreira na área da beleza,  um amigo me fez esta pergunta, e na época, eu muito nova, logo pensei – “quero ser feliz, é claro!”- mas não havia me aprofundado em pensar no porque ele associou estas duas características como opções na mesma pergunta… ou seja,  “escolha um ou outro”. Mas por quê?

Depois de um tempo, mais velha e com mais experiência, pude entender a profundidade daquela pergunta, e até hoje, quando passo por situações desconfortáveis, respiro fundo e reflito nessa questão. Muitas e muitas vezes precisamos “abrir mão”, nem que seja por uns segundos, das nossas crenças, opiniões e o que pensamos que é o certo. Não estou dizendo que devemos negligenciar a forma como pensamos, mas que devemos “desgarrar” nem que seja por alguns segundos, do que é verdade para nós, por dois motivos:

  • Não temos a verdade absoluta das coisas, existem várias óticas e experiencias diferentes
  • Se não abrirmos mão por segundos do que pensamos, não conseguimos nos abrir para o novo, ou para um olhar diferente das coisas

Voltando para o comportamento humano, muitas vezes são travadas verdadeiras batalhas em conversas ou determinadas situações, que acabam gerando tristeza, raiva e decepção, simplesmente porque não permitimos sermos felizes e deixarmos o outro ter razão. Minha opinião é que a felicidade vem também da leveza e “desprendimento” desta mania que temos de querer ter razão em tudo.

Os relacionamentos em todas as áreas da nossa vida podem ser muito mais saudáveis a partir do momento que respeitamos “as verdades” do outro e ouvimos para entender e absorver, em vez de ouvir para responder.

Trazendo a reflexão para o universo dos salões de beleza, equipes podem ser modificadas se cada um buscar estas atitudes de respeito e empatia desde as rápidas até as duradouras interações… Os atendimentos podem ser ainda melhores e mais assertivos se, por exemplo, durante uma consulta, a cliente for ouvida na essência e com o mínimo de julgamento possível…

Eu acredito muito que resultados maravilhosos podem ser alcançados quando hábitos diários são moldados em prol da interação, troca e respeito. O saber ouvir é um excelente exemplo como primeiro passo na mudança de hábitos de quem deseja ser mais feliz.

Um forte abraço!

Debora Venturini

Debora Venturini

Colunista

Debora Venturini é Coach e Analista Comportamental, Pedagoga, com MBA em Gestão de RH. Há 18 anos na área da beleza servindo e desenvolvendo pessoas, atualmente é Gerente Nacional de Educação Wella Professionals, e realiza atendimento individual como Coach de Carreira e Analista Comportamental.

Instagram: @deboraventurini.coach

E-mail: venturinicosenza@gmail.com

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